Um rico acervo de peças em laca (em japonês, urushi, e o mesmo que charão) está com os dias contados, em total processo de deterioração.
Mais de 200 peças da antiga e única Escola de Charão do Brasil, que funcionou no Instituto Florestal entre as décadas de 30 e 70, estão fadadas ao lixo se não houver contribuição de R$ 1 milhão até o mês de agosto.
Com o projeto "Salve o acervo de urushi do Museu Florestal" aprovado pelo governo federal para a captação através da Lei Rouanet no ano de 2010, agora restam apenas quatro meses para que alguma empresa responda positivamente.
Desde então, vários pedidos foram encaminhados, inclusive para empresas japonesas, mas nenhuma "abraçou" o projeto. "Algumas empresas se dispuseram (a contribuir), mas ao encaminhar o recurso, não deu certo. Levantamos as empresas possíveis, mas está sendo muito difícil. Precisamos de um contrato que execute o serviço e, no primeiro momento, nem precisamos de todo o valor (R$ 1 milhão) para começar os trabalhos e aí sim conseguirmos mais uma prorrogação da Lei", diz a museologista Roselaine Machado, diretora do Museu Florestal.
Com ela, atua voluntariamente a artista plástica Takako Nakayama, especialista em restauração de laca japonesa.
Continua... (no impresso)
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