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Fundação e História do Bairro Jardim Peri, situado na Zona Norte da cidade de São Paulo.
A Gleba onde hoje situa-se o bairro do Jardim Peri, era chamada deBairro do Guaraú e fazia parte do 4º Subdistrito da Nossa Senhora doÓ .
O proprietário loteador era Peri Ronchetti Carlos e sua esposa Mariana C. Ronchetti, que adquiriram a Gleba de Sylvia Ferreira de Barros, com área toatal de 1 Milhão de Metros Quadrados.
Pery Ronchetti Carlos era filho de Carlos Ronchetti e Aída Buzzani Ronchetti, italianos que chegaram ao Brasil no fim do século XIX para aqui instalar as primeiras tecelagens . Nasceu no dia três de abril de 1901- no bairro da Vila Prudente.
Em 1925, Pery casou-se em São Paulo com Marianna Caligiuri Ronchetti e veio para São Bernardo.
Seguindo o caminho de seu pai, dedicou-se à tecelagem. . Começou trabalhando na Indústria de Tecidos Nascimento & Pelosini Ltda., na Rua Marechal Deodoro. Inteligente e competente posteriormente veio a comprar essa fábrica, iniciando sua vida de empresário e industrial.
Formou uma sociedade com seu irmão Pensier Ronchetti e seu cunhado Jose D’Angelo, casado com sua irmã Bruna e renomeou -a como Tecelagem de Seda Sul-Americana, que funcionava no mesmo prédio da antiga Pelosini.
Em 1925, Pery casou-se em São Paulo com Marianna Caligiuri Ronchetti e veio para São Bernardo.
Seguindo o caminho de seu pai, dedicou-se à tecelagem. . Começou trabalhando na Indústria de Tecidos Nascimento & Pelosini Ltda., na Rua Marechal Deodoro. Inteligente e competente posteriormente veio a comprar essa fábrica, iniciando sua vida de empresário e industrial.
Formou uma sociedade com seu irmão Pensier Ronchetti e seu cunhado Jose D’Angelo, casado com sua irmã Bruna e renomeou -a como Tecelagem de Seda Sul-Americana, que funcionava no mesmo prédio da antiga Pelosini.
Em franca expansão de seus negócios, os irmãos Ronchetti compraram no ano de 1952 , o prédio da antiga Cia. Tecelagem de Seda Villa de São Bernardo, do industrial Ítalo Setti , situada na atual Av. Brig. Faria Lima 1790. Para lá transferiram as instalações da Indústria de Tecidos Sul Americana, que passou a chamar-se Tecelagem Aída, tendo Pery Ronchetti como presidente e como sócios seus irmãos Pensier, Bruno e seu cunhado José D’Angelo. Fabricavam principalmente tecidos de seda de alta qualidade para gravatas. Esta tecelagem encerrou suas atividades no ano de 1968.
Pery participou ativamente da vida política de São Bernardo. Irrompendo em todo o estado a Revolução Constitucionalista de 1932, ele fez parte do Primeiro Conselho Municipal desta cidade e do Conselho Consultivo do Município criado em 28 de julho de 1932, no cargo de Conselheiro, em plena revolução. Em 1936 ele compunha a Câmara de Vereadores de São Bernardo , junto com 12 outros membros, a cuja operosidade deve o município importantes melhoramentos.
No início da década de 50, adquiriu uma grande área na cidade de São Paulo, até então conhecida como bairro do Guaraú, onde fez o loteamento denominado Jardim Pery, localizado na Zona Norte de S. Paulo .
No início da década de 50, adquiriu uma grande área na cidade de São Paulo, até então conhecida como bairro do Guaraú, onde fez o loteamento denominado Jardim Pery, localizado na Zona Norte de S. Paulo .
E Pery Ronchetti, um dos pioneiros da industrialização de São Bernardo, passou seus últimos anos de vida dividindo seu tempo entre os dois locais que mais amava: esta cidade e a fazenda de Itapetininga. Faleceu em São Bernardo do Campo em 30 de janeiro de 1976.
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| Sr.Antonio Dias da Silva, em frente á sua Residência na Avenida Pery Ronchetti, 763, em 1973 |
Antonio Dias da Silva, Nasceu dia 16 de janeiro de 1904. Era português do Porto (de Sobrado Valongo). Após o período das guerras no continente europeu imigrou para o Brasil em busca de melhores oportunidades, tendo morado no bairro de Santana onde começou os negócios da família. Era construtor e comerciante, chegou ao Jardim Peri no final de 1948, antes mesmo do loteamento Jardim Peri. Construiu e residiu na Avenida Pery Ronchetti 736, onde também se estabeleceu em 1950 com o primeiro armazém no bairro. Muitas das benfeitorias na época foram reivindicadas a partir das cobranças que Antonio Dias organizava junto aos moradores locais em busca do progresso do Jardim Peri. Sua luta trouxe, entre outras coisas, o primeiro aparelho de telefone do bairro, luz elétrica, o primeiro serviço de microfone que servia à comunidade. A primeira ambulância foi doada á comunidade do Peri pelo próprio.
Foi também em uma de suas propriedades na mesma avenida que funcionou a primeira escolinha primária de admissão e de datilografia. Construiu em suas terras a primeira capelinha do bairro, a de Nossa Senhora de Aparecida, local onde todo o dia, às seis horas da tarde, rezavam-se missas pelo serviço de microfone instalado. O primeiro ônibus passou a circular no Jardim Peri no final de 1953, a pedido do Senhor Dias, indo até a Praça dos Correios.
Era ainda promotor de festividades, como a do dia 13 de maio e as quermesses e festividades típicas, onde aconteciam gincanas e brincadeiras. Nos fins de semana era comum, nos fundos de sua residência, em um paredão, a projeção de filmes - tudo gratuitamente. Na década de 80 uma rua que do Jd. Peri ganhou seu nome. Antonio Dias faleceu no dia 21 de novembro 81.
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Jardim Pery, ano do centenário da cidade de São Paulo/400 anos, e o Pery fazia 3 de fundação.
Foi também em uma de suas propriedades na mesma avenida que funcionou a primeira escolinha primária de admissão e de datilografia. Construiu em suas terras a primeira capelinha do bairro, a de Nossa Senhora de Aparecida, local onde todo o dia, às seis horas da tarde, rezavam-se missas pelo serviço de microfone instalado. O primeiro ônibus passou a circular no Jardim Peri no final de 1953, a pedido do Senhor Dias, indo até a Praça dos Correios.
Era ainda promotor de festividades, como a do dia 13 de maio e as quermesses e festividades típicas, onde aconteciam gincanas e brincadeiras. Nos fins de semana era comum, nos fundos de sua residência, em um paredão, a projeção de filmes - tudo gratuitamente. Na década de 80 uma rua que do Jd. Peri ganhou seu nome. Antonio Dias faleceu no dia 21 de novembro 81.
Jardim Pery, ano do centenário da cidade de São Paulo/400 anos, e o Pery fazia 3 de fundação.
Nesta mesma semana o empresário Belarmino de Ascenção, português, inaugurou a Brasil Luxo, disponibilizando no bairro o 1º ônibus circular, com a linha Pery/ Santana, que partia de frente do armazém do seu Dias, na Av. Pery Ronmchetti e fazia ponto final em Santana, na Av. Voluntários da Pátria....
A Residência da Família Dias da Silva foi a primeira residência construída na Avenida Pery Ronchetti em 1950.
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| RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA DIAS, A PRIMEIRA REISDÊNCIA DA AVENIDA PERY RONCHETTI |
A Residência da Família Dias da Silva foi a primeira residência construída na Avenida Pery Ronchetti em 1950.
Senhor Dias, como era conhecido, construiu e residiu na avenida central, tendo estabelecido mais tarde o primeiro armazén de comércio na mesma avenida, em 1957, também abrigou a Escolinha Primária de Admissão", emprestando salas de sua propriedade para a alfabetização de moradores da região.
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| CAPELA DE NOSSA SRA. APARECIDA A PRIMEIRA CAPELA DO BAIRRO |
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| VISITA DA PRIMEIRA DAMA ,SRA.LEONOR MENDES DE BARROS Á PRIMEIRA CAPELA DO JARDIM PERY, CONSTRUÍDA PELA FAMÍLIA DIAS DA SILVA - 1958 |
No Centro da foto: de bolsa é a Sra. Leonor Mendes de Barros, ao seu lado o Casal Sr. Antonio Dias da Silva e sua esposa Sra. Maria Luisa Dias da Silva e moradores pioneiros do Jardim Pery.
O Ano é 1958, o Governador Ademar de Barros compareceu em nosso Bairro em um visita inaugural da Primeira Escola Estadual do Jardim Pery.
No mesmo dia, enquanto o Governador cumpria sua Agenda, a Primeira Dama, Sra, Leonor Mendes de Barros visitou o bairro, caminhou por suas ruas, conversou com pessoas, tendo visitado a capelinha, na época a única que já existia, localizada na Avenida Pery Ronchetti N° 773 , de propriedade da Família Dias da Silva.
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| SR. VALENCIO - GRANDE ANFITRIÃO DO BAIRRO NA DÉCADA DE 50 |
Sr. Valencio era morador do Bairro na Década de 50, contam os moradores mais antigos que o Sr. Valencio era o Grande Anfitrião do Bairro, muito alegre e festivo era muito querido pela Família Dias da Silva.
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| IMAGEM DA ESTRADA DE SANTA INÊS - DÉCADA DE 50 |
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| Cruzamento das Avenidas Santa Inês e Parada Pinto |
Já sentido Mandaqui o Cruzamento das Avenidas Santa Inês com a Av. Parada Pinto. No entroncamento da Linha Férrea – Estação Parque Modelo- do antigo Tremway da Cantareira, importante meio de Transporte Coletivo na época.
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| ABERTURA DAS RUAS NO INÍCIO DA FUNDAÇÃO DO JARDIM PERY - DÉCADA DE 50 |
As ruas originais do primeiro Loteamento do Jardim Pery, eram:
Estrada de Santa Inês;
Avenida Pery Ronchetti
Rua Paulo Martins;
Rua Rosa Martins;
Rua Dirce Arcuri;
Rua Nadir Campos Camargo;
Rua Índio Pery
Rua Moacir Fogo;
Rua Helena dos Santos;
Rua Durval Barreto;
entre outras.
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| Primeiro Time de Futebol do Jardim Pery - 1959 |
Esse foi o 1° Time de Futebol do Jardim Pery, time este que Origem ao Guarani do Jardim Pery
Local: Campo do Jardim Pery, atual campo do Time do Guarany, localizado na Rua Índio Pery
Da esquerda para a direita: Alberto, Sérgio, Serginho, Armndão, Toninho Santana, Zé Preto (falecido).
Abaixados: Armandinho, Luizão, Laudelino ( era Sargento da Aeronáutica, na época , é falecido) e Toninho Toledo
Obs.: A escalação foi cedida por "Nézio Zerbinato", que foi Técnico deste time.
O Guarani Futebol Clube do Jardim Pery foi Fundado em 1971 .
Jardim Pery Hoje
O Bairro cresceu e Infelizmente, partir da Década de 80, tomada nas divisas dos Bairro do Jardim Pery com os Bairros Pedra Branca e Jardim Antártica há uma População Carente de Infraestrutura, Saneamento Básico, Planejamento Habitacional e que sofre com o descaso do Poder Público.
As liberações de alguns Prefeitos Municipais da Capital Paulista , a especulações imobiliáriatas deu-se muito mais invasões em áreas verdes, que cresceram assustadoramente e tomaram o Bairro.
As favelas do Sucupira e a do flamengo surgiram com a construção das obras da sabesp e do complexo de prédios do forum da barra funda .
A favela do sucupira veio para o bairro em meados de 1979 no governo do Sr – PAULO SALIM MALUF (o rouba + faz\ estupra + não mata)_Mandato: 15/03/1979 a 15/05/1982. Tendo sido apoiado pelo prefeito da época o Sr 1975 – OLAVO EGÍDIO SETÚBAL.(São Paulo, SP – 1923).Mandato: 16/04/1975 a 12/07/1979.
Em meados de 1979, para a construção do complexo de prédios do fórum da barra funda foi preciso de um grande espaço que comportasse a obra, assim o governador da época ''Paulo Maluf '' optou pelo mais simples, rápido e barato, que foi a remoção da grande favela existente ali na região da barra funda jogando-os para o terreno onde hoje abriga a favela do sucupira e que seria o local destinado a construção de área de lazer do jardim peri, a promessa do prefeito naquela época o Sr Olavo Setúbal era uma solução posterior; ''primeiramente as famílias seriam levadas para abrigos e alojamentos improvisados até que moradias fossem construídas para todas as famílias que tinham sido removidas. A promessa nunca foi cumprida e por falta de opção e outras alternativas os moradores humildemente acabaram construindo em mutirão suas próprias casas ás margens do córrego e em todos os terrenos próximos que tivessem desocupados, o prefeito o Sr Reinaldo de Barros seu sucessor na prefeitura também não mexeu uma palha para a resolução e assim a favela instalou-se de vez e sofre até os dias de hoje pela ausência municipal e estadual.
Em meados de 1979, para a construção do complexo de prédios do fórum da barra funda foi preciso de um grande espaço que comportasse a obra, assim o governador da época ''Paulo Maluf '' optou pelo mais simples, rápido e barato, que foi a remoção da grande favela existente ali na região da barra funda jogando-os para o terreno onde hoje abriga a favela do sucupira e que seria o local destinado a construção de área de lazer do jardim peri, a promessa do prefeito naquela época o Sr Olavo Setúbal era uma solução posterior; ''primeiramente as famílias seriam levadas para abrigos e alojamentos improvisados até que moradias fossem construídas para todas as famílias que tinham sido removidas. A promessa nunca foi cumprida e por falta de opção e outras alternativas os moradores humildemente acabaram construindo em mutirão suas próprias casas ás margens do córrego e em todos os terrenos próximos que tivessem desocupados, o prefeito o Sr Reinaldo de Barros seu sucessor na prefeitura também não mexeu uma palha para a resolução e assim a favela instalou-se de vez e sofre até os dias de hoje pela ausência municipal e estadual.
Fontes: Jardim Pery.Com, Blog Ruas do Pery , Pery News
JARDIM PERY: antologia em foco
Com imagens feitas em 1953,a pedido do Sr. Antonio Dias, antigo morador, um dos primeiros fundadores do bairro, este vídeo nos remete aos tempos idos, quando no Jardim Peri ainda não tinha a maldade...
As imagens desta vídeo é um recorte de filme gravado em 1953 que mostra imagens do Jardim Pery.
Retrato de um almoço da família Dias, pioneira na região. Neste dia comemorava-se o aniversário de Celeste, filha de Romeu Dias da Silva, um dos filhos de Antonio Dias da Silva. O local da gravação é na casa da família, na altura do nº 700 da Avenida Pery Ronchetti, onde hoje estão a Farmácia São Carlos e o prédio da agencia dos Correios.
Nas imagens avistam-se a paisagem do bairro e entorno quando ainda haviam nos morros vasta vegetação e muito poucas casas...
MEMÓRIA:
Até nestes tempos, pra se sair do bairro motorizado em sentido a outro bairro vizinho era de acesso quase inacessível. Não havia ruas, só caminhos. Quem quisesse chegar até a Vila Cachoeirinha onde já passavam ônibus circulares, ou até a estação do trem na Pedra Branca, ou no Horto Florestal, era preciso dar toda uma volta subindo pela VILA Continental, seguir pela Av.Parada Pinto até a Av. Santa Inês e dai chegava-se ao destino. No final da déc/50 é que organizou-se o processo de arruamentos no Jardim Pery.
