segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AS INCONGRUÊNCIAS DA EQUIPE DO TÊNUE GURGEL

Publicado em 03/09/2012
Por Conversa Afiada

Foi ou não foi encontrar a equipe do Cachoeira na Veja ?



O Senador Fernando Collor acusa o Procurador Geral da República, aqui chamado de Roberto Brindeiro Gurgel, ou mais recentemente de Roberto Tênue Gurgel, de “prevaricador”.

Fez isso várias vezes, da tribuna do Senado na CPI do Robert(o) Civita.

Uma das acusações – os documentos se seguirão – é a de que Procuradores da República, sob o comando de Gurgel, se encontraram com a equipe do Cachoeira na Veja, liderada por Policarpo Jr.

Alguns desses procuradores depuseram na CPI do Robert(o) Civita.

E o Senador Collor considera que há incongruências entre depoimentos e o que disseram nas respostas escritas às perguntas de Collor.

(Por que será, amigo navegante, que só o Deputado Cândido Vacarezza e o Senador Collor, naquela imensa casa parlamentar, se preocupa com a lisura do Procurador Geral da República, aquele que quer condenar o Dirceu com qualquer prova, ou melhor, com provas “tênues”?

Por que será ?

Vamos às incongruências entre o dito e o escrito:

Por exemplo:


1. A procuradora Lea Oliveira disse em depoimento à CPMI, no dia 21 de agosto, que “na parte da manhã esteve na Procuradoria Geral da República” em 2 de março.

2. Na resposta aos requerimentos do Sen. Fernando Collor não fala em visita à PGR pela manhã.

3. Ela teria ido naquela manhã às imediações do Centro Empresarial Brasília XXI, onde fica a sede da revista Veja para participar de uma reunião com 2 repórteres da revista, com dois colegas procuradores, Daniel Salgado e Alexandre Camanho ?, perguntar Collor.

4. Não conferem, também, a resposta ao requerimento e o depoimento sobre a reunião realizada na tarde do dia 2 de março na Procuradoria. Teria ido ela despachar com o procurador-geral e informar do “sucesso” da reunião com os jornalistas ?, pergunta Collor perplexo !

5. Esteve acompanhada do “motorista oficial” por estar em um carro descaracterizado ? Dessa maneira não haveria a necessidade de preenchimento do RUV, documento que registra a movimentação de viaturas oficiais do órgão, a PGR ?, quer saber o Senador.

6. Já no dia 28, segundo ela, em depoimento à CPMI, “eu voltei a Brasília no carro oficial, com o motorista”… , observa Collor.

7. Retornou a Goiânia no dia 2 ou no dia 3 de março ?


Seriam essas “provas tênues” de uma parceria entre a equipe da Procuradoria Geral da República e a equipe que o Cachoeira instalou na Veja ?

Ou são provas “espessas”?

A seguir consulte os “tênues” documentos.









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