01/01/2012
Artur Rodrigues
do Agora
do Agora
Há tijolos empilhados e cimento por todos os lados nas margens do prolongamento da Jacu-Pêssego (zona leste de São Paulo), mas as obras não são públicas.
Quem prepara o concreto e enche as lajes das construções irregulares são famílias, vindas de todas as regiões da capital, que se mudaram no último ano, fugindo do aluguel.
Novas favelas vão surgindo (algumas sequer têm nome) e outras são reconstruídas no trecho de 13,6 km, inaugurado no fim do ano passado e apelidado pelo governo do Estado como Rodoanel Leste provisório.
O esgoto corre a céu aberto, próximo dos canos improvisados, que trazem a água potável.
Rapidamente, as margens da rodovia recém-construída vão sendo quase completamente tomadas pelo vermelho das paredes sem reboco.
Resposta
A Prefeitura de São Paulo informou apenas que vai fiscalizar áreas onde há ocupações.
A SPMar, responsável pelo trecho sul do Rodoanel, afirma que não há nenhuma invasão na área de domínio dela. "O trecho sul do Rodoanel vai até o km 4,370 da SPA (interligação do trecho sul com a Jacu-Pêssego).
Após esse trecho podem existir ocupações irregulares, contudo, já não são de responsabilidade da concessionária", afirmou a empresa, em nota.
A Prefeitura de Mauá, por onde passam tanto a Jacu-Pêssego quanto o Rodoanel Sul, afirmou que desconhece invasões e mandará uma equipe para vistoriar a região.
A estatal Dersa afirma que a função de fiscalizar ocupações é da SPMar e das prefeituras.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo, 1º de janeiro, nas bancas
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