Em 2008 a Prefeitura cadastrou 79 barracos para desapropriar a área para fim de limpeza do córrego e como área de risco.
Em 2009 a Prefeitura retirou 68 famílias com direito à aluguel social (300 reais por mês por tempo indeterminado até sair uma moradia). A partir dessa retirada as pessoas começaram, cada dia mais, a ocupar a área até chegar a 485 famílias.
Nesse mesmo ano a Prefeitura começou a oferecer aos moradores uma indenização entre 1.500,00 e 5.000,00 reais. A maioria das famílias (cerca de 269) aceitou e saíram da comunidade. Os moradores entraram, junto com o Escritório Modelo, com uma ação na Defensoria Publica mas o juiz deu causa ganha à Prefeitura por ser uma área de risco habitacional.
Em fevereiro de 2011, uma equipe da Prefeitura quarterizada invadiu a área e derrubou os barracos dos moradores com o apoio da guarda municipal, da policia militar e do corpo do Samu. Os moradores tentaram conversar com esta equipe que não aceitou. Os moradores, então, contataram alguns parlamentares conhecidos que vieram na hora para dar apoio aos moradores. Foi marcada uma reunião com a Superintendência de Habitação onde foi decidido: que as 148 famílias restantes fossem cadastradas e que todas aquelas que tivessem direito, recebessem o aluguel social até sair a moradia própria. Os moradores também entraram, junto com o Escritório Modelo, com uma ação na Defensoria Publica contra o despejo violento e para uma moradia digna.
Hoje em dia na comunidade residem 16 famílias que estão esperando sair o aluguel social que vai ser liberado dia 16/12/2011.
Dia 17/12/2011 esta prevista a demolição dos últimos barracos por parte da Prefeitura e a favela não existira mais.
No dia 12/07/2013 11h06
FONTE
Para avançar em projeto, comunidade Futuro Melhor deverá escolher perfil das obras
Representantes da Habi/Norte estiveram com moradores do Peri Alto para indicarem intervenção mais adequada ao perfil da área
Seis representantes da Associação de Moradores Futuro Melhor, Zona Norte, e o Chefe de Gabinete Miguel Biazzi Neto, do Deputado Federal Paulo Teixeira, conversaram nesta sexta feira, dia 12, com o Secretário Municipal da Habitação, José Floriano, para inclusão da comunidade nos programas de urbanização da Prefeitura.
O Departamento de HABI/ Norte da secretaria – representado pela Diretora Mônica Oliveira Vieira Cyrillo e mais duas Assistentes Sociais que acompanham o histórico do caso – estiveram no encontro e apresentaram duas opções de melhorias às 2.100 famílias que estão no local. Na área do Peri Alto vivem 600 famílias na Favela Córrego do Bispo, ou Favela Sem-Terra, e mais 1.500 famílias na Favela Córrego do Bispo, ou Favela do Sapo como é chamada pelos moradores.
Existe a opção de remover as famílias de toda a área e realocar uma parcela no próprio terreno, com a construção de unidades habitacionais; ou remover apenas as famílias que estão em área de risco e os moradores necessários para a realização de obras de urbanização.
Para que o processo avance, o Secretário José Floriano solicitou a decisão dos moradores entre as duas opções apresentadas. A decisão, que será feita democraticamente entre os moradores da área, será exposta à SEHAB em um novo encontro agendado para o dia 12 de agosto, segunda feira. “Após a decisão da maioria das famílias vamos realizar os estudos técnicos da área, tendo em mente o projeto escolhido: urbanização ou conjunto habitacional”, destacou o Secretário
A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) realizou um estudo anterior para a viabilização de um Parque Linear nessa área, chamado Córrego do Bispo. Mas, com o planejamento de obras de habitação no mesmo local, deverá haver uma compatibilidade entre os projetos. “Vamos envolver as Secretarias correspondentes a esse caso e, atualizar o Prefeito Haddad para alcançarmos uma decisão junto à comunidade, que possa viabilizar os projetos de habitação popular”, ressaltou o Secretário José Floriano.
Será agendada uma reunião com a SVMA para decidir a prioridade dos projetos. Também com data marcada, será feito um sobrevôo na área da favela Futuro Melhor para traçar o panorama e as possibilidades reais de intervenção. Após essas etapas e a decisão da comunidade no dia 12 de agosto, o projeto Futuro Melhor será acompanhado com prioridade pelo Prefeito. Vale ressaltar que as famílias que forem removidas serão cadastradas e estarão no Programa Auxílio Moradia até serem atendidos com moradia definitiva.
Poderia construir um hospital de frente para a grande Cantareira ou um posto de saúde no local,pelo menos a área de lazer que a região contemplará, poderá ter mais uma opção para os moradores locais
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