quarta-feira, 31 de julho de 2013

HISTÓRIA DO JARDIM PERY: Entrevista com o empresário Belarmino de Ascenção: fundador da Auto Viação Brasil Luxo

Breve histórico de como ingressou no setor de transportes.
Carro da empresa Auto Viação Brasil Luxo linha Pery -Santana
A nossa história no transporte começa em 1952, quando vim de Portugal com toda a minha família. Havia muita facilidade em emigrar para o Brasil naquela época. Meus pais, eu e meus irmãos fomos trabalhar no Mercado Central, na Rua Cantareira, em São Paulo, onde vendíamos frutas, legumes e verduras para supermercados e feirantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Tínhamos então uma frota de 16 caminhões para fazer o transporte das mercadorias e fizemos isso de 1952 até meados da década de 1960.
Entramos no ramo de transporte de passageiros em 1961. Eu, meu irmão Antonio Joaquim Marta, meu cunhado Antonio José da Fonseca e o amigo Issac Joaquim, todos portugueses. A convite de Antonio José da Fonseca, nos reunimos para discutir como entraríamos no setor de transporte de passageiros por ônibus. Fonseca, já falecido, contou-nos que existia a oportunidade de operar no bairro Santana, nas linhas Mandaqui, Santa Inês, Vila Amália e Jardim Piri. Os itinerários eram esburacados e não havia pavimentação. Quando chovia, era lama, e no tempo seco, muita poeira.
Assim nascia a Auto Viação Brasil Luxo Ltda., empresa criada graças à união de nossos esforços. Juntos, conseguimos adquirir 14 ônibus para operar nessas linhas. A união foi necessária porque os tempos eram difíceis. Naquela época, nenhum dos quatro tinha dinheiro suficiente para tocar o negócio sozinho e não havia as facilidades de acesso ao crédito, como leasing, Finame e CDC.

Como o transporte influenciou a sua vida?
O transporte era muito carente naquela época, em São Paulo, uma cidade que se desenvolvia rapidamente. Então, nós quatro vislumbramos uma ótima oportunidade para o futuro. Tínhamos o sentimento de que podíamos fazer algo melhor para a coletividade, um sentimento no qual acreditamos até hoje.

Quais foram as principais conquistas ao longo desses anos?
As principais conquistas foram ter conseguido sucesso no que nos propusemos e provar que a nossa visão não estava equivocada. Hoje temos uma frota bem grande e conseguimos diversificar as nossas atividades. Atuamos nos segmentos de transporte urbano e rodoviário de passageiros, de fretamentos contínuo e eventual e também com cargas, além de a nossa organização possuir concessionárias de ônibus e caminhões.
Como ainda é possível contribuir para a evolução do transporte?
Procuramos, a cada dia, oferecer um transporte melhor. O que significa, por exemplo, investir em terminais de integração para tornar mais fácil a vida das pessoas, como já fizemos em algumas cidades nas quais operamos, como Franca, Campo Limpo Paulista, Monte Mor e Itu. Para nós, a integração é um importante mecanismo para que as pessoas consigam se locomover mais com o pagamento de apenas uma passagem. Com isso, elas podem dar maior preferência ao transporte coletivo, já que o trânsito, na maioria das grandes cidades, está entrando em colapso. Se as autoridades e os governantes priorizarem o transporte coletivo, haverá redução no volume de automóveis nas ruas e avenidas.
Mas para que o transporte urbano atinja um nível de excelência é prioritário o estabelecimento de uma política séria para o setor. Os governantes precisam fazer a parte que lhes compete, desde a melhoria do viário, passando pela construção de corredores exclusivos, até a implantação de vias segregadas. Dar a preferência ao transporte urbano, em síntese, significará uma considerável melhoria na qualidade de vida das pessoas que utilizam o transporte coletivo. Elas ficariam menos tempo dentro dos ônibus e utilizariam o tempo melhor, para fazer coisas produtivas e mesmo pessoais. Isso, sem dúvida, tornaria a vida de todos mais fácil, coisa que não acontece nos dias de hoje. Continuamos a acreditar que é possível melhorar essa situação, e por isso é que a nossa organização investe em veículos maiores, mais modernos e menos poluentes.

Defina o setor em uma frase.
Nosso setor é essencial para melhorar a qualidade de vida de todos. Sem ele, as cidades param.


ENTREVISTA FONTE: 

sábado, 27 de julho de 2013

Os problemas socioambientais por trás do Sistema Cantareira

FONTE

Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves • Categorias:Divulgação e Publicidade


Novo projeto do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) pretende compreender como a estrutura ambiental da região se relaciona hoje com a comunidade local*
O Sistema Cantareira, considerado um dos maiores do mundo, abrange 12 cidades, possui cerca de 2,2 quilômetros quadrados e abastece 8,8 milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo. Porém, sua construção no ano de 1960 pelo governo de São Paulo gerou diversos impactos socioambientais.

  • O foco do mais recente projeto do IPÊ denominado “Diagnóstico Socioambiental nas Microbacias de contribuição dos Reservatórios Atibainha e Cachoeira, SP”, que está sendo desenvolvido paralelamente aos trabalhos de pesquisa sobre Serviços Ecossistêmicos em Nazaré Paulista (um dos finalistas do prêmio da ANA 2010) é compreender como a estrutura ambiental da região se relaciona hoje com a comunidade local. Esse trabalho será realizado com financiamento do FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos).
  • Esse projeto é inédito na região do Sistema Cantareira. Ele está baseado em um Sistemas de Informações Geográficas com dados de alta resolução que irá subsidiar ações de restauração florestal, e também um levantamento in loco do comportamento, atitude, demanda e perfil dos diferentes grupos socioeconômicos e culturais da região. Tudo isso de forma integrada”, afirma Thomaz Almeida, coordenador executivo do projeto.
    “Esse é um ponto chave para nossa articulação regional e para discussões com a comunidade sobre ações que podem ser eficientes para conservação da biodiversidade e desenvolvimento, principalmente para dar suporte a um programa funcional de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).” completa Thomaz.


    Original:http://diariodoverde.com/os-problemas-socioambientais-por-tras-do-sistema-cantareira/#ixzz2aG18LnFl
    Diário do Verde - Meio Ambiente em 1° Lugar!
  • Okupa Osasco, organização e luta - 12 de julho 2013

    Veja o vídeo

    Publicado em 17/07/2013
    No dia 12 de julho de 2013 comunidades da periferia de Osasco apoiadas pelo Movimento Luta Popular ocuparam um terreno da prefeitura abandonado há 30 anos no Parque Bandeirantes para reivindicar moradia digna para suas famílias. A luta continua e pede a solidariedade de todos e todas.
    Mais info:
    facebook.com/lutapopular
    passapalavra.info
    desinformemonos.org

    Depois de mais de 20 anos a Favela do Sapo não existira mais!




    Em 2008 a Prefeitura cadastrou 79 barracos para desapropriar a área para fim de limpeza do córrego e como área de risco.
    Em 2009 a Prefeitura retirou 68 famílias com direito à aluguel social (300 reais por mês por tempo indeterminado até sair uma moradia). A partir dessa retirada as pessoas começaram, cada dia mais, a ocupar a área até chegar a 485 famílias.
    Nesse mesmo ano a Prefeitura começou a oferecer aos moradores uma indenização entre 1.500,00 e 5.000,00 reais. A maioria das famílias (cerca de 269) aceitou e saíram da comunidade. Os moradores entraram, junto com o Escritório Modelo, com uma ação na Defensoria Publica mas o juiz deu causa ganha à Prefeitura por ser uma área de risco habitacional.
    Em fevereiro de 2011, uma equipe da Prefeitura quarterizada invadiu a área e derrubou os barracos dos moradores com o apoio da guarda municipal, da policia militar e do corpo do Samu. Os moradores tentaram conversar com esta equipe que não aceitou. Os moradores, então, contataram alguns parlamentares conhecidos que vieram na hora para dar apoio aos moradores. Foi marcada uma reunião com a Superintendência de Habitação onde foi decidido: que as 148 famílias restantes fossem cadastradas e que todas aquelas que tivessem direito, recebessem o aluguel social até sair a moradia própria. Os moradores também entraram, junto com o Escritório Modelo, com uma ação na Defensoria Publica contra o despejo violento e para uma moradia digna.
    Hoje em dia na comunidade residem 16 famílias que estão esperando sair o aluguel social que vai ser liberado dia 16/12/2011. 
    Dia 17/12/2011 esta prevista a demolição dos últimos barracos por parte da Prefeitura e a favela não existira mais.

    No dia 12/07/2013 11h06
    FONTE

    Para avançar em projeto, comunidade Futuro Melhor deverá escolher perfil das obras

    Representantes da Habi/Norte estiveram com moradores do Peri Alto para indicarem intervenção mais adequada ao perfil da área
    Seis representantes da Associação de Moradores Futuro Melhor, Zona Norte, e o Chefe de Gabinete Miguel Biazzi Neto, do Deputado Federal Paulo Teixeira, conversaram nesta sexta feira, dia 12, com o Secretário Municipal da Habitação, José Floriano, para inclusão da comunidade nos programas de urbanização da Prefeitura.
    O Departamento de HABI/ Norte da secretaria – representado pela Diretora Mônica Oliveira Vieira Cyrillo e mais duas Assistentes Sociais que acompanham o histórico do caso – estiveram no encontro e apresentaram duas opções de melhorias às 2.100 famílias que estão no local. Na área do Peri Alto vivem 600 famílias na Favela Córrego do Bispo, ou Favela Sem-Terra, e mais 1.500 famílias na Favela Córrego do Bispo, ou Favela do Sapo como é chamada pelos moradores.
    Existe a opção de remover as famílias de toda a área e realocar uma parcela no próprio terreno, com a construção de unidades habitacionais; ou remover apenas as famílias que estão em área de risco e os moradores necessários para a realização de obras de urbanização.
    Para que o processo avance, o Secretário José Floriano solicitou a decisão dos moradores entre as duas opções apresentadas. A decisão, que será feita democraticamente entre os moradores da área, será exposta à SEHAB em um novo encontro agendado para o dia 12 de agosto, segunda feira. “Após a decisão da maioria das famílias vamos realizar os estudos técnicos da área, tendo em mente o projeto escolhido: urbanização ou conjunto habitacional”, destacou o Secretário
    A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) realizou um estudo anterior para a viabilização de um Parque Linear nessa área, chamado Córrego do Bispo. Mas, com o planejamento de obras de habitação no mesmo local, deverá haver uma compatibilidade entre os projetos. “Vamos envolver as Secretarias correspondentes a esse caso e, atualizar o Prefeito Haddad para alcançarmos uma decisão junto à comunidade, que possa viabilizar os projetos de habitação popular”, ressaltou o Secretário José Floriano.
    Será agendada uma reunião com a SVMA para decidir a prioridade dos projetos. Também com data marcada, será feito um sobrevôo na área da favela Futuro Melhor para traçar o panorama e as possibilidades reais de intervenção. Após essas etapas e a decisão da comunidade no dia 12 de agosto, o projeto Futuro Melhor será acompanhado com prioridade pelo Prefeito. Vale ressaltar que as famílias que forem removidas serão cadastradas e estarão no Programa Auxílio Moradia até serem atendidos com moradia definitiva.

    Fernando Brito: Homem que força Dilma a vetar lei é herdeiro de monstros

    publicado em 26 de julho de 2013 às 15:42
    Brito: Paulo Fernando Melo é herdeiro de monstros, não pode se dizer “Pró-Vida”
    por Fernando Brito, no Tijolaço, sugestão de Julio Cesar Macedo Amorim e Emerson Luís 
    Depois de 54 anos de vida e 36 de jornalismo, o estômago da gente fica resistente e não embrulha facilmente. E hoje estou com ele embrulhado.
    Chegou-me a informação, fui checar e estava correta.
    O senhor Paulo Fernando Melo, vice-­presidente da Associação Nacional PróVida e PróFamília, Secretário Geral da Rede Nacional PROVIDA e um dos que esteve pressionando a Presidenta Dilma Rousseff a vetar a lei, aprovada pelo Congresso, que garante assistência às mulheres vítimas de estupro é um nazistoide, herdeiro das idéias mais horrendas e mais contrárias à vida, à dignidade e à igualdade humana que já passaram por este planeta.
    Paulo Fernando Melo em seu site religioso e na biografia que o integra esconde que é e sempre foi um integralista, herdeiro dos simpatizantes, no Brasil, de Hitler e Mussolini.
     15 anos atrás já participava da refundação do movimento integralista, no Centro Cultural Plínio Salgado, em Niterói, ao lado de grupos como a Juventude Nativista da Bandeira do Sigma (o equivalente brasileiro da cruz suástica) e de skinheads e “carecas do ABC”, que depois se afastariam do movimento.
    Paulo Fernando, alguns anos atrás, era alto dirigente da organização e sua candidatura a deputado federal, onde ele era definido como um “legionário do Sigma” e “único candidato 100% integralista do Brasil”, foi apoiada – inclusive financeiramente – pelos integralistas. O anúncio do boletim fascistoide está aí ao lado, inclusive apontando Paulo Fernando como parte do “bem sucedido” movimento “Fora Dilma” naquele ano de 2010. Antes, em 2006, havia tentado se eleger deputado estadual em São Paulo, no partido de Enéas Carneiro, obtendo apenas 1.900 votos.

    Esta é a história do homem que desafia a presidente eleita pelos brasileiros, dizendo-lhe, em pleno Palácio do Planalto, segundo o jornal O Globo:
    -As consequências (da sanção do projeto) chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país
    Um de suas “credenciais” era ter sido um dos advogados – perdoe a classe – que tentou obrigar as grávidas de fetos anencefálicos a carregarem, por meses, um morto em suas barrigas.
    Agora, esconde dos católicos de boa-fé que tem essa história ao lado dos movimentos de inspiração fascista.
    Busca confundir as pessoas alegando que a sanção do projeto que está na mesa da Presidenta é a legalização do aborto no Brasil. É mentira, porque não se altera em uma vírgula o que está na lei brasileira há mais de 70 anos: aborto – concorde-se ou discorde-se disso – continua sendo crime, exceto por grave risco à saúde da mãe ou em caso de a gravidez ser resultado de estupro, se assim desejar a vítima dessa violência inominável.
    O que o projeto diz é que as mulheres vítima de estupro obterão, na rede pública, a “pílula do dia seguinte” e medicamentos anti-HIV, Hepatite C e HPV, além de orientação sobre seu direito – há 70 anos legal – de não deixar que se consume a gravidez fruto de ataque sexual violento.
    Não consta que, nestes 70 anos, essas organizações tenham feito qualquer grande campanha para defender o direito dos estupradores saírem gerando filhos por aí, para desgraça de suas vítimas. Espero que, jamais, estejam entre elas a minha filha e a dele. E se a minha, por causa dele, não puder senão morrer em vida com a eternização daquela monstruosidade, aceitarei todas as consequências jurídicas de dar-lhe o gesto merecido.
    Mas a Presidenta se deixasse intimidar por um filofascista como ele.
    Há pessoas de boa-fé contrárias ao aborto que não se sentirão confortadas em saber que um integralista, com toda a carga de ódio e desumanidade que esta vertente tupiniquim do nazi-fascismo carrega, as representa nesse lobby.
    E elas têm o direito de saber, mesmo que o sr. Paulo Fernando não queira dizê-lo em sua propaganda beata.
    Leia também:
    Conservadores atacam lei de atendimento às vítimas de violência sexual

    sexta-feira, 26 de julho de 2013

    Governo paulista gasta R$ 87 milhões em propaganda inútil da Sabesp

    Apesar das recentes manifestações de rua exigindo melhoras dos serviços públicos, contra tarifas e pedágios altos e contra a corrupção, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) parece gostar de viver perigosamente, a ponto de desafiar a insatisfação popular.
    A Sabesp, sob controle do governador, concluiu recentemente um processo de licitação para gastar R$ 87 milhões em campanha publicitária – no mercado, comenta-se que o gasto anual da empresa deverá alcançar os R$ 120 milhões.
    O problema é que a empresa tem clientela cativa e é monopólio na sua área de conc
    essão. Ou seja, simplesmente não precisa anunciar como se fosse uma empresa de refrigerantes. Anúncios da Sabesp são inúteis para vender seu produto: água e esgoto tratados. Logo, não há despesa mais provocadora de protestos do que esta. Seria muito mais útil e necessário usar essa verba para reduzir a conta de água ou investir mais na própria rede de abastecimento de água e de tratamento de esgoto pela companhia.
    O fato lembra o que fez seu antecessor, José Serra. Em 2009, ano pré-eleitoral, como agora, Serra fez uma maciça campanha publicitária na TV, com tamanho desprezo pelo dinheiro do contribuinte paulista que sequer restringiu a propaganda a emissoras do estado de São Paulo.
    Fez muito mais, espalhando a campanha por praticamente todo o território nacional. O telespectador do Amapá que consome água da Caesa (Companhia de Água e Esgoto do Amapá) e está escandalosamente fora da área de concessão da Sabesp assistiu propaganda da empresa paulista.
    Em 2009, o caso despertou a atenção do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) como possível propaganda antecipada de José Serra às eleições de 2010. Como Serra ainda não era oficialmente candidato à presidência na época, o TRE-RJ não pôde abrir processo por crime eleitoral. Teria cabido, talvez, ao Ministério Público paulista um inquérito por improbidade administrativa.
    Agora Alckmin está a ponto de repetir o feito. Desta vez é improvável que gaste o dinheiro em rede nacional, já que seu horizonte político é reeleger-se no próprio estado de São Paulo.
    A conta de propaganda da Sabesp é dividida entre três agências e, curiosamente, entre os vencedores está a Duda Propaganda, agência de Duda Mendonça, publicitário reputadíssimo, sem dúvida, inclusive em campanhas eleitorais.
    Como se não bastasse tudo isso, um colunista da velha mídia, Lauro Jardim, anunciou os vencedores da licitação antes de o resultado ser conhecido, dando a entender que o processo de licitação poderia estar viciado.
    Logo, portanto, a juventude que tomou as ruas da capital paulista para protestar contra a corrupção, daqui a pouco deverá expor sua ira contra o governador e a Sabesp. Será?

    domingo, 21 de julho de 2013

    VERDADE SENDO DITA

    Publicado em 17/07/2013

    BOMBA! O CRIME DA BAIXADA.
    AGORA, EM QUADRINHOS !

    Mostra o DARF! Agora, a caminho de Hollywood
    Conversa Afiada encomendou a seu Departamento de Design Gráfico uma versão romanceada da fábula do crime na Baixada fluminense. 

    O Chefe do Departamento, o austro-húngaro Hans Bonner ofereceu a versão que se segue.

    Médicos que não querem atender pobres no Brasil se revoltam de forma equivocada, mas mostram quão pequenos e alienados são....

    FONTE; MARIAFRO

    Estou fazendo uma coleção dos cartazes mais preconceituosos, ignorantes e que retratam tão bem este corporativismo de gente que se orgulha de dizer que gastou muito em sua formação, mas foi incapaz de lustrar o espírito. Quem tiver por favor me envie links pela caixa de comentários.
    Olha como ele está feliz segurando sua faixa, faixa na qual ele iguala uma das parcelas mais mimadas da elite brasileira, quase sempre branca, quase sempre masculina, aos negros arrancados da África, amontoados em um porão de navio e desterrados no Brasil para o trabalho incessante, o estupro , a tortura e a morte.
    Deve ser mesmo uma felicidade quase incontrolável, ser tão ignorante e tão insensível…

    RS: Cerca de 400 médicos marcham pelas ruas de Porto Alegre em protesto contra o programa “Mais Médicos”.
    Presidente Dilma Rousseff e prefeito da cidade, José Fortunati, viram alvos dos manifestantes: http://bit.ly/12TEAU6
    (Foto: Daniel Boucinha / Futura Press)

    O mau jornalismo da Folha no caso dos médicos “desistentes”


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    O mau jornalismo da Folha no caso dos médicos “desistentes”

    publicado em 18 de julho de 2013 às 23:42

    O dr. Thomaz Srougi e Cesar Camara na frente da clínica médica particular na favela do Heliópolis. Cesar atende lá com jaleco do Sírio-Libanês, onde também trabalha
    por Luiz Carlos Azenha e Conceição Lemes, a partir de leitora indignada da Folha
    Há muitas críticas sinceras aos programas do governo Dilma no setor da Saúde, dentre os quais o Mais Médicos. O próprio Viomundo já publicou várias delas, aquiaqui aqui.
    Porém, causa-nos estarrecimento ler nas redes sociais manifestações de xenofobia, racismo e desrespeito aos médicos estrangeiros, para não falar da completa piração direitista de que os médicos cubanos viriam ao Brasil promover uma revolução comunista.
    As entidades médicas, por razões corporativistas, dizem que não faltam médicos no Brasil e que o problema seria a má distribuição. Não é verdade. Faltam profissionais nas regiões mais distantes e nas periferias das grandes cidades e eles também estão mal distribuídos. Nas regiões Sul e Sudeste do País há maior concentração de médicos, enquanto no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ela é menor.
    A leitora indignada que nos procurou protestou contra a cobertura distorcida que, segundo ela, é dada pelaFolha de S. Paulo ao assunto, especialmente no caso do programa Mais Médicos.
    Ela aponta para a seguinte sequência de eventos:
    O dr. Miguel Srougi (professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP) escreveu um artigo de opinião no jornal detonando as ações do governo Dilma no setor de saúde:
    Senhora presidente, mais um clamor, respeitoso. Assuma a determinação política de priorizar recursos para as áreas sociais. Atue na saúde com competência e sensatez, não com respostas transloucadas aos gritos indignados da nação. Para que os brasileiros possam vislumbrar o alvorecer com esperança. E combata com arrojo o grupo de ímprobos e incompetentes instalados no teu entorno. Sem esquecer o arcebispo Desmond Tutu: “Se ficarmos neutros numa situação de injustiça, teremos escolhido o lado do opressor”.
    O dr. Miguel Srougi é o mesmo que, em 2010, havia rasgado elogios ao então candidato ao Planalto José Serra, do PSDB, adversário de Dilma:
    Difícil conseguir isso? Não, se reconhecermos entre nossos dirigentes aqueles dotados de sabedoria e integridade, capazes de transformar a sociedade, tornando-a mais justa para seus filhos. Com esses sentimentos, coloco-me ao lado de José Serra.Pode-se concordar ou não com sua forma de se relacionar, muitas vezes difícil, mas não há como ignorar algumas marcas incomparáveis da sua atuação política. Nos cargos públicos que ocupou, suas ações beneficiaram não apenas os mais desprotegidos, mas todos os estratos da nação. Na saúde, Serra opôs resistência quase solitária aos interesses indevidos que, com uma frequência além do razoável, rondam o setor.
    Até aí, normal. Ter opinião é necessário e importante, diz a leitora.

    Porém, hoje, a Folha deu na capa do caderno Cotidiano: “Médicos alegam falta de direitos e desistem de programa de Dilma”.
    Leiam o subtítulo: “Profissionais recuam de inscrição ao saber que não há décimo-terceiro e FGTS” (grifo nosso).
    É fato que este é um dos aspectos mais criticados do programa: a falta de garantias trabalhistas para os profissionais. Bolsistas ou contratados? É um debate justo e necessário.
    Porém, dos 11.701 médicos inscritos no programa, a Folha só ouviu dois, ambos apresentados como desistentes.
    Ambos disseram ter se inscrito e desistido do Mais Médicos por deficiência do programa.
    Porém, é importante destacar que houve um movimento de doutores no sentido de sabotar o programa. Como? Fazendo a inscrição e desistindo posteriormente ”para atrapalhar o cronograma e o recrutamento dos médicos estrangeiros”, segundo a própria Folha explicou.
    Impossível dizer se os dois médicos ouvidos pela Folha pretendiam desde o início participar do protesto. Eles se manifestaram como se tivessem sinceramente desistido por objeções à iniciativa posteriores à inscrição.
    O fato é que a reportagem que motivou o protesto da leitora traz uma imensa foto do dr. Cesar Camara, com a frase:
    “Não há direito algum. Fica complicado aceitar um trabalho nessas condições”, diz o urologista Cesar Camara, 38, de São Paulo, que fez a inscrição e desistiu de efetivá-la.
    E quem é o dr. Camara?
    Assistente do dr. Miguel Srougi, conforme ele próprio escreve em sua página no Facebook:

    Na terça-feira que precedeu a reportagem (publicada quinta) ele pede ajuda para encontrar médicos que tenham se inscrito e posteriormente desistido do Mais Médicos.
    Cesar faz parte do corpo clínico do setor de Urologia do Hospital Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, cujo professor titular é o dr. Miguel Srougi. As áreas dele são litíase (cálculo renal) e endourologia (área da urologia).

    Castelo, que era 'igreja', pode virar resort em Ubatuba

    (SP) Ubatuba | Castelo que era igreja pode virar resort

    Quote:


    Integrantes do grupo católico Arautos do Evangelho venderam imóvel a americanos




    Um castelo em estilo medieval construído em uma das praias mais isoladas de Ubatuba, no litoral norte paulista, tem aguçado a imaginação de pescadores e despertado a ira de ambientalistas. Com quase 9 mil m² de área construída, a propriedade fica ao lado da paradisíaca Praia do Pulso, cercada por Mata Atlântica e mar azul.

    Mas, para erguer o empreendimento, o grupo católico Arautos do Evangelho não precisou de licença ambiental: o palácio foi classificado como “igreja”, o que livrou os responsáveis pela obra de pedir qualquer autorização à Companhia Ambiental do Estado (Cetesb).

    Indignados, moradores da região moveram uma ação civil pública que pedia ao Ministério Público Estadual a demolição do imóvel. Mas o castelo, que estava misteriosamente fechado havia quase um ano, acabou vendido para um grupo do mercado imobiliário americano.

    Com mais de cem cômodos e torres com guaritas, o lugar está em obras. Ninguém sabe dizer ao certo o que será feito ali.



    O que agora pode até virar um resort ecológico com 20 bangalôs, segundo uma das versões apresentadas por funcionários da obra, nasceu das brechas que existem atualmente na legislação ambiental. Para a construção de igrejas e escolas públicas, não existe a necessidade de autorização prévia de órgãos ambientais do Estado.

    Reconhecidos como ordem religiosa pelo Vaticano, os Arautos do Evangelho só tiveram de pedir uma autorização para construção de um templo ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat), em 2004. O grupo assinou um termo de responsabilidade com o órgão, assumindo o compromisso de manter intacta a área verde nativa. A Secretaria de Meio Ambiente e a Cetesb não precisaram ser consultadas.

    E assim nasceu o castelo, como igreja, apesar de seus enormes portões com 8 metros de altura nunca terem sido abertos a ninguém que não fosse integrante dos Arautos do Evangelho, uma dissidência ultraconservadora da ala Tradição, Família e Propriedade (TFP) da Igreja Católica. Os padres venderam há dois anos o imóvel para os americanos da Sunrise Homes International, um grupo que constrói casas para estudantes em Santa Bárbara, na Califórnia, cuja proposta é fazer um hotel na área já construída.

    http://www.estadao.com.br/noticias/c...a,872230,0.htm

    No link tem um vídeo com mais imagens, o ínicio e o fim mostra melhor o lugar.

    --------------------


    Fu lá enquanto estavam construindo, o piso é de mármore, a sala enorme, com uma vista incrível para o mar. O homem que me atendeu falou que somente no andar superior haviam 20 suítes para padres.

    Uma localização melhor pelo Google street View:



    Mas agora vem perguntas:

    Para que são usados essas construções do mais alto luxo para a religião católica?
    Há algo por baixo do pano desde o começo para conseguir burlar a lei ambiental?
    Existem mais construções como estas espalhadas por outras cidades? - Não houve divulgação nenhuma quando este estava sendo construído, a maioria só ficou sabendo agora com esse escândalo.

    sábado, 20 de julho de 2013

    De cada 100 formandos em medicina no Brasil, apenas cinco desejam trabalhar em cidades pequenas do interior do país

    sábado, 20 de julho de 2013

    Só 5% dos estudantes de Medicina pretendem atender no interior do Brasil

    Pesquisa revela também que só 20% dos estudantes querem atuar em clínica geral, área em que a carência é maior. Problema está nos cursos, diz especialista
    De cada 100 formandos em medicina no Brasil, apenas cinco desejam trabalhar em cidades pequenas do interior do país, onde a carência é maior; somente 20 querem atuar em clínica geral, como nos programas de Saúde da Família; e 63 pensam em cursar uma especialidade.
    médicos brasil pronto socorro
    Apenas 5% dos alunos de Medicina planejam atender no interior do país
    Os dados são de uma pesquisa realizada pelo médico e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFTO), Neilton Araujo de Oliveira, para seu doutorado em ensino de biociências e saúde pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O objetivo, entre outros, era estudar o processo de formação médica no Brasil e verificar o que pensam e como se sentem os alunos que se formam num contexto de mudanças tanto no ensino médico, com a implementação das diretrizes curriculares, como no próprio Sistema Único de Saúde (SUS).
    A pesquisa também constatou que, quanto ao perfil socioeconômico dos novos médicos do país, 66% têm entre 23 e 25 anos e 44% são de famílias com renda mensal maior acima de 20 salários mínimos (R$ 13.560).
    Outro dado interessante é que metade deles afirmou que questões relacionadas ao mercado de trabalho não são discutidas no curso e apenas 16% disseraM haver estudos sobre políticas de saúde já no primeiro ano do seu curso de graduação. E embora 60% tenha informado haver aulas práticas nas unidades básicas de saúde (UBS) e em hospitais do SUS, somente 21% declarou a existência de atividades comunitárias durante a formação.
    Para Araújo, apesar da crescente aproximação das faculdades com o sistema público de saúde, ainda são bastante desconhecidas as reais necessidades da população e sua relação com a organização do sistema.
    As informações foram coletadas entre 2004 e 2007, em 13 cursos médicos dos estados de Goiás, Tocantins, Alagoas, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, para a tese “Ensino Médico no Brasil: Desafio e Prioridades no SUS”. O pesquisador acumula conhecimento em saúde pública e em políticas e estratégias para o setor, coordenou a criação do curso de Medicina na UFTO e foi secretário municipal de Saúde de Palmas (TO). Araújo afirma que os dados podem ser considerados atuais e constituem uma amostra do que acontece no país.
    “Um terço dos alunos declarou preferir cidades médias, outro terço, cidades grandes e outro terço, metrópoles. Estamos longe da meta de contarmos com médicos em todos os municípios do país”, disse Oliveira, lembrando que cerca de 79% dos municípios brasileiros têm menos de 20 mil habitantes. E são principalmente as cidades pequenas do interior que não conseguem atrair médicos e onde a população fica desassistida.
    Sem base
    O desinteresse dos alunos em atuar como generalistas, em especial nas pequenas cidades, decorre de outro problema além da falta de estrutura adequada dos serviços de saúde: as sérias deficiências na formação. Conforme a professora de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e presidenta da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), Jadete Barbosa Lampert, são necessárias reformas na organização curricular, investimentos na carreira docente e maior integração escola-serviço.
    Conforme Jadete, as faculdades estão implementando aos poucos as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de medicina, que foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação em 2001. Conforme esses parâmetros, amplamente debatidos pelo setor no processo de elaboração, na graduação de seis anos os médicos devem ser preparados para atender às necessidades da população na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Fica para a residência médica a especialização.
    “É claro que a formação não se esgota com a graduação e a especialização. Embora as novas diretrizes determinem a construção do conhecimento de maneira permanente, seis anos é um tempo razoável para aquisição de conhecimentos básicos para o atendimento médico, para trabalhar a ética e humanização”, disse.
    O problema, afirma Jadete, é que a graduação tem sido esvaziada pela falta de políticas para a formação docente – daí o equívoco, segundo ela, de o governo pensar apenas em estimular a criação de mais vagas em escolas de medicina sem investir em políticas de incentivo a docência. “Como se criam novas escolas sem criar políticas de formação e capacitação de novos professores para essa ampliação?”, questionou. “Atualmente, há estímulo para a pós-graduação, para a publicação de artigos, mas não para atividades de ensino.”
    Além disso, segundo ela, a relação escola-serviço é imprescindível desde o início do curso, para embasar o conhecimento que o aluno vai construir na graduação. No entanto, falta estrutura adequada nos serviços de saúde para que a escola possa atuar ao mesmo tempo em que o serviço subsidia a revisão dos conteúdos que estão sendo trabalhados na formação. Para complicar, muitos alunos frequentam cursos preparatórios para a residência durante a própria graduação e ficam com menos tempo para a prática.
    “A questão é complexa, mas é preciso fortalecer a graduação para obedecer às diretrizes, que determinam a formação de profissionais generalistas, humanistas, críticos e reflexivos. Pela atual formação, o médico está muito voltado para as tecnologias, os aparelhos para exames, mas cada vez menos olham, ouvem e tocam as pessoas”, concluiu Jadete.
    Cida de Oliveira
    No Rede Brasil Atual

    COLETIVO JUVENTUDE ATIVA: O DIREITO À CULTURA EXERCIDO NO JARDIM ANTÁRCTICA


    Outro coletivo formador de cultura e opinião aqui na zona norte é o Juventude Ativa. Organizado por moradores do bairro Jardim Antárctica vizinho do Jardim Pery. Ulisses, um dos coordenadores conta um pouco da história: Tudo começou lá em meados de 2001. Com a parceria da CMDH - Comissão Municipal de Direitos Humanos, através da Fundação Escola de Sociologia e Política, trouxemos aos moradores da região o projeto Diversidade Cultura - Direito à Cultura, com exibição de curtas metragens e apresentação de artistas locais e de convidados de outras regiões que sempre vinham somar e reforçar as atividades...

    EMEF Zilka Salaberry de Carvalho
    R. Antonio da Franca e Horta 35, Jardim Antarctica
    Juventude Ativa: ulissesoliveira2001@yahoo.com.br

    Relatório mostra que 12% dos aterros em São Paulo são irregulares

    CATEGORIAS: GOVERNORECICLAGEM

    O secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta semana que menos de 3% dos resíduos sólidos ainda não têm o destino correto, além de firmar o compromisso de eliminar todos os lixões até 2014, conforme metas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os dados divulgados pelo secretário são do Inventário Nacional de Resíduos Sólidos, realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), são referentes ao ano passado.
    Aterros são considerados irregulares se os resíduos e dejetos forem depositados próximos às nascentes de rios, áreas de mananciais e se ficaram a céu aberto, de acordo com diretrizes do Código Florestal. O local de destino dos dejetos recebe uma nota no Índice de Qualidade de Resíduos (IQR) que classifica como ilegais os aterros que recebem nota menor que 7. No ano passado, foram constatados 54, contra 153 em 2011, uma redução que representa 8% em todo o estado de São Paulo.
    Na lista de cidades de terrenos com depósitos impróprios para os resíduos urbanos, as menores notas estaduais foram para os lixões de Arandu (2,2), Peruíbe (2,5) e José Bonifácio (2,6).
    Apesar de apontar resultados mais positivos, o relatório da Cetesb demonstrou dados divergentes ao feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe), que faz anualmente o Panorama dos Resíduos Sólidos. O relatório da Abrelpe não constatou grandes reduções, ainda que somente 8,7% dos dejetos tenham como destino os lixões. Ao contrário dos 3% revelados pelo estado, o Panorama revela que 23,7% dos resíduos de São Paulo não têm o destino adequado.

    Terrenos ilegais

    Em maio, a Polícia Ambiental descobriu um lixão em Suzano, região metropolitana de São Paulo. O aterro irregular foi considerado irregular pelo Código Florestal que enquadrou o terreno nas normas de Área de Proteção Permanente (APP) – quando há córrego a menos de 30 metros do local, e de Área de Proteção de Mananciais (APM). A Polícia Militar emitiu autuações e multou os responsáveis pelo terreno no valor de 108 mil reais.
    Aterro em Suzano
    Divulgação: Secretaria de Meio Ambiente de
    Suzano
    Em Santa Catarina não é diferente. A Fundação do Meio Ambiente (FATMA), da cidade de Itajaí, constatou, por denúncia anônima, a irregularidade de um aterro no bairro de Itaipava. O terreno particular na Avenida Itaipava obteve, em 2009, uma autorização emergencial para receber entulhos da enchente, já que a prefeitura não tinha mais locais para depositar os resíduos. A licença que tinha validade inferior a um ano era usada mesmo depois do vencimento e não impedia o descarte dos dejetos.
    O terreno de 12 mil m² já comportava 23 mil m³ de lixo a céu aberto. Além do documento irregular, segundo a Coordenadoria do FATMA a demanda total de lixo não recebia gestão adequada. O Ministério Público investiga por meio de um inquérito civil as irregularidades do terreno.

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