segunda-feira, 30 de julho de 2012

Membros de banda punk feminina anti-Putin fazem greve de fome





Membros de banda punk feminina anti-Putin fazem greve de fome
Membro da banda "Pussy Riot"

As três integrantes de uma banda de "punk rock" feminina que estão detidas por "hooliganismo", depois de cantarem uma canção contra o presidente Vladimir Putin numa igreja russa, começaram, esta quarta-feira, uma greve de fome.
Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alekhina, que integram a banda Pussy Riot, rejeitaram a alimentação depois de um tribunal de Moscovo ter decidido que elas e os seus advogados tinham apenas mais cinco dias para estudar o processo.
"Eu anuncio uma greve de fome, porque isto é ilegal", afirmou Tolokonnikova, que vestia uma "t-shirt" com o famoso "slogan" da guerra civil espanhola "No pasarán!" ("Não passarão!") gravado.
"[Responder] até 9 de julho não é [tempo] suficiente para mim. Penso que é completamente ilegal", afirmou, no tribunal de Tagansky.
"Estou categoricamente contra e anuncio uma greve de fome", disse Alekhina, depois de o tribunal ter emitido uma decisão separada para ela e outra para Samutsevich.
A equipa dos advogados de defesa quer ter o período de tempo até 01 de setembro para ler os documentos, com um dos membros, Mark Feigin, a afirmar que a documentação a ler, excluindo as de fonte eletrónica, atingia quase as 2.800 páginas.

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