Segundo o relatório, de 1991 a 2000 foi registrada uma perda de 6,5% da área verde da capital, o correspondente a 5.345 hectares. De todo o desmatamento, um percentual de 22% (ou 1.170 hectares) ocorreu nos distritos de entorno da Cantareira, o que evidencia a grande pressão sofrida pela região naquela década, em processo semelhante à ocupação dos mananciais nos anos 70 e 80.
Manifesto em defesa da Cantareiara |
Esta CPI vai sugerir ao governo estadual a destinação de parte do pedágio do trecho norte do Rodoanel para a conservação da área verde.
"Há muito pouco verde dentro da área urbanizada, e por isso os agentes públicos devem agir para conservar o que sobrou. Não dá para aceitar que o que ainda existe seja destruído", observou Rodrigo Victor, diretor do Instituto Florestal, acrescentando que faltam políticas voltadas ao reverdecimento de São Paulo.
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Victor ainda mencionou que a capital conta com um percentual de 2,6 m² de área verde por pessoa, bem abaixo do padrão internacional de 12 m². A periferia e o centro têm a pior situação.
O presidente da CPI, vereador Paulo Frange (PTB), criticou a falta de fiscalização no entorno da Serra da Cantareira para evitar e coibir a degradação ambiental. "Ninguém faz nada de concreto naquela região. Se essa CPI não encontrar mecanismos efetivos de barrar a situação, a área vai desaparecer, como já está acontecendo", afirmou.
Rodrigo Victor destacou que "não dá para fazer ação ambiental se não houver ações integradas entre governos municipal e estadual e Polícia Florestal".
(26/6/2012 - 15h23)
Tags: CMSP, Câmara Municipal, São Paulo, CPI, Cantareira
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