Moda dos prédios com jardins suspensos chega a São Paulo
Mais do que ter varanda gourmet ou possuir revestimento todo em vidro, os lançamentos imobiliários agora parecem ter quase que a obrigação de serem chamados de “sustentáveis”. Tratamento de água da chuva, atenção ao consumo de energia, aproveitamento maior da luz do sol e outros truques de marketing ajudam a dar uma cara moderna e ecológica aos prédios, algo importante na hora de convencer o cliente a pagar quase R$ 10 mil em um metro quadrado. Para se ter ideia, quase metade dos lançamentos de imóveis nos próximos dois anos será de edifícios verdes, segundo estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.
Na moda dos engenharia sustentável, o escritório português OODA desenhou um prédio na zona oeste de São Paulo com um jardim suspenso bem no meio dos andares. O edifício Piratininga São Paulo, com 40 andares, vai ter apartamentos de luxo, um hotel, espaços comuns, jardins e grandes varandas. O projeto foi iniciado no ano de 2012 e a obra tem previsão para ficar pronta em 2017.
Pelo mundo, há diversos outros empreendimentos sendo erguidos com jardins suspensos, como o Crystal Gardens, prédio de 35 andares projetado em Melbourne, na Austrália. A cada seis andares do edifício de 35 andares, haverá jardins com dimensões suficientes para o cultivo de árvores de até 10 metros de altura.
Em Fukuoka, província japonesa localizada na ilha Kyushu, o Fukuoka Acros tem 60 metros de altura e mais de 35 mil plantas de 70 espécies.
Já em Beirute, no Líbano, um escritório de arquitetura propôs uma verdadeira floresta de prédios. O objetivo do projeto Beirut Wonder Forest é criar jardins em 18.500 edifícios da cidade.
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