sábado, 30 de abril de 2011

Quem é dono da natureza?
Traduzido dos fragmentos publicados na revista Norsk Natur 10 (1), 1974, Oslo e United Nations. Enviroment Programme - Media Pack'76, por ROBERTO TAMARA.


Carta que o cacique Índio Seattle, da tribo Duwamish, do Estado de Washington, escreveu ao Presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855, depois de o governo ter dado a entender que desejava adquirir o território da tribo. Ecologia é uma palavra nova, mas o raciocínio ecológico não foi criado pelos homens de hoje. Leiam e aprendam!

      "O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa da nossa amizade. Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.


      Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é-nos estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.

       O homem branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos das campinas, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem - todos pertencem à mesma família.

      Portanto, quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, não. Porque esta terra é para nós sagrada!

      Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar d'água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.

      Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra e seu irmão - o céu como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.

      Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.

      Não há um sequer lugar calmo nas cidades do homem branco: Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva de meio-dia, ou recendendo a pinheiro.

      O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as árvores, o homem. O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô 0 seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.

      Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: O homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que, (nós - os índios) matamos apenas para o sustento de nossa vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.

      Deves ensinar teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao nosso país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos; que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra - fere os filhos da terra. Se as homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

      De uma coisa sabemos: A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence à terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une família. Tudo está relacionado entre si.

      Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama de vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer à trama, a si próprio fará. Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

      Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver. De uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia a descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que O podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida por Ele, e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu Criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continua poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios dejetos! Porém, ao parecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial; lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça. O fim da vida e o começo da luta para sobreviver.

      Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos pára o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos. E por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometeste. Lá, talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois de o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas florestas e praias, porque nós as amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse! E com toda a tua força, o teu poder e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nós ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é por Ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

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A população paulistana há tempo que já não aguenta mais viver sofrendo como sardinhas em lata dentro desses coletivos. Sem alternativa cidadãos de bem são obrigados a percorrer enlatados pela cidade percursos que se a pé fossem chegaria-se muito mais rápido....

Você já experimentou viajar nesses coletivos alguma vez, na hora do rush pra sentir o que sente a maior parte da população enlatada no ir e vir do trabalho ou voltando pra casa? Perdem mais tempo na viagem do que trabalhando.
Em São paulo é assim mesmo já estamos acostumados e achamos que também não adianta reclamar........., paga-se pela passagem mais cara do pais pra ser encoxado no aperto do interior do ônibus. Todo dia, todo santo dia, todo mundo espremido. Diz o próprio cobrador de um coletivo em certa viagem que fiz do Jd Pery ao Paissandu - bairro centro.O busão como sempre, lotado.

Tá tudo errado na cidade, esse modelo alternativo de transporte não funciona mais, a população até que tem demorado pra se manifestar contra esse caos. Falou o cobrador.

O problema é a logística.
A população em SP cresceu muito, já não cabe mais toda a população dentro dos coletivos oferecidos.
Falta por mais onibus na ruas. Mas se não cabem os que já tem como equacionar a questão?
As ruas são muito estreitas.

Analisando o fato penso que se o PIG -partido da imprensa golpista-rede globo-bandeirantes -tv cultura- rede tv- gazeta- revista veja- a folha do estado- o estado de são paulo- estadão, radio globo, cbn e outros- desse a mesma enfase do ''CAOS AÉREO'' na época da queda do avião da TAM ao problema do CAOS DO TRANSPORTE PÚBLICO em São Paulo como em todo o pais, muito poderia se caminhar melhor, nem que fosse pra que a população se interasse pela questão e se mobilizasse de forma mais participativa.

uma
Carros grandes com uma só pessoa. Pessoas que preferem ir de carro porque não tem transporte coletivo de qualidade.
As vias são muito estreitas. São estreitas porque a cidade cresceu, mas não desenvolveu. E agora não tem como voltar atraz.


A incompetência chegou ao ápice. O trabalhador que já não é bem remunerado, acaba ainda sendo humilhado além de caro ser a passagem. Antigamente o cartão ainda que durava mais horas, mas diminuiram o tempo, só que aumentaram o preço......reclama uma passageira.

domingo, 24 de abril de 2011

Responda: onde o DERSA deveria PASSAR o Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas.

A aproximação da noticia de inicio das obras do TRECHO NORTE DO RODOANEL na zona norte da capital paulista vem causando tormentos e a insatisfação popular entre moradores que estão na reta do perímetro tracional da carruagem do OBRA.


O RODOANEL VAI ALTERAR O CLIMA LOCAL, PROVOCAR MAIS ENCHENTES. VAI GERAR IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL

A sociedade atual, consumista e exasperada  está apenas olhando para o que chamam os cegos de: ''desenvolvimento''. Vêem no carro maior importância da vida. Defende o RODOANEL como mola propulsora da evolução local, mas deixa de olhar a riqueza que é o verdejante das matas...O que o rodoanel vai resolver

 Para o governo do estado de São Paulo e instituições variadas o RODOANEL é uma questão de sobrevivência da cidade paulista. ''O RODOANEL vai valorizar imóveis que hoje não valem mais que ''x'' . O transporte de cargas irá ser otimizado e a logística viária tende trazer ganhos e competitividade ás regiões que circundam o RODOANEL. Tudo é devido o RODOANEL. e bla bla bla bla bla.... devido ao RODOANEL. Os bairros terão melhora dos setores do comércio, e blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá.....do RODOANEL........ Eita povo que só pensa no carro, no caminhão, nas produções, no comércio.......

Mas, se a noticia da obra por um lado promete desenvolvimento,  por outro traz muita tristeza, medo e desentendimento chegando até a provocar depressão nas pessoas, cujas familias sofrerão de imediato o impacto social da obra com a perda de suas moradias pra servir de canteiro de obra.. 

Apesar de ainda não ter sido concedido LICENÇA AMBIENTAL para abertura de licitação da obra:  o PERYNEWS  no dia 16 de abril, 2011- flagrou serviços de introspecção e análises de solos em andamento pela empreiteira ' FUNDOSOLO'' -  no interior do PEC-  Veja o Vídeo
A empreiteira fazia analises e fundações justamente no trajeto preterido pelo DERSA. 

Governador, você esta caminhnado na contramão da história governador, querer passar o seu trator por cima, ou, por baixo ( que diferença faz ) de uma reserva ambiental.

 É o impacto social que demolirá vilas e patrimonios. É o impacto ambiental, que, se for tracionado em solos do PEC Parque Estadual da Cantareira - seja feito aéreos suspenso por pilaress, sejam túneis, certamente trará abalo irreversível e danoso ao meio ambiente local.

sábado, 23 de abril de 2011

Deputados do PT defendem mudanças no trecho norte do Rodoanel

Comissão visitou comunidades que poderão ser afetadas por obras viárias na Zona Norte de São Paulo e Guarulhos. Deputados estaduais do PT prometem pressionar o governo estadual a mudar o traçado do trecho norte do Rodoanel. A via, que interliga rodovias que chegam à capital paulista, passaria por bairros da zona norte da capital e por Guarulhos. Os parlamentares visitaram, na manhã desta segunda-feira (11), bairros que podem ser afetados pelas obras, e mostraram preocupação com impactos sociais e ambientais.
Na próxima quinta-feira (14) haverá uma audiência pública na Assembleia de São Paulo com líderes comunitários, deputados, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e representantes do governo do estado. O atual traçado passaria na zona norte, no meio da Comunidade Eucaliptos – Jd. Peri e Jardim Corisco, na zona norte paulistana – e no Jardim dos Cardosos – no bairro do Cabuçu em Guarulhos.


O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) explica que o PT não é contra a obra do Rodoanel. Ele acredita que as mudanças de traçado poderiam, além de evitar parte do impacto socioambiental, ajudar mais o trânsito por não desviá-lo para fora da cidade de São Paulo. "O plano atual tem um impacto negativo pelas residências que serão destruídas. Propomos que o traçado vá para o pé da Serra da Cantareira e passe por meio de túneis", sugere.

A Comunidade Eucaliptos também conhecida por Favela do Flamingo, tem sérios problemas de infraestrutura com várias casas de madeira construídas em cima do  Córrego Guaraú. VEJA O VÍDEO

Uma moradora que não quis se identificar disse à Rede Brasil Atual que os moradores não estão sabendo que o Rodonel passará no meio da comunidade, ainda conta que a vizinhança sofre com a falta de condições e muitas pessoas ficam doentes por conta da cheia do córrego.

"Nós queremos saber o que vai acontecer na região, se vão tirar as pessoas. Quem vai ficar e quem vai sair e sobre essas condições tão difíceis que tem na favela", questionou o deputado José Zico Prado (PT) depois de caminhar pela comunidade.  

No Jardim Corisco e Vila Rica, o impacto das obras vão desde o desalojamento de famílias como o fechamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Coronel Hélio Franco Chaves. O deputado estadual Luiz Moura (PT) explica que a comissão está preocupada com as moradias que serão retiradas e como essas pessoas vão ou não ser reassentadas.
"A comissão quer fazer o governo cumprir os acordos de fato e não deixar que a situação nesses locais fique igual a da região da Jacú Pêssego, onde há famílias ainda sem ter onde morar", denuncia.

O MORADOR DO RIO GUARAÚ

Vicente é mais um dos moradores que há mais de uma década vive em uma casa simples construída na beirada do córrego. Com seus seis filhos -que preferi nem registrá-los- já que a intenção não é buscar ibope, mas sim resolução para a familia do Sr. Vicente Anastácio, que das que vi no bairro é das que em piores condições se apresenta...

Com a chegada das obras do RODOANEL TRECHO NORTE a sua e a residencias de mais outras 1.200 familias poderão ser removidas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

RODOANEL AMEAÇA MEGA DESAPRÓPRIAÇÃO COM OBRAS DO RODOANEL TRECHO NORTE

RODOANEL COMEÇA DESAPROPRIAR A CANTAREIRA 

TRATANDO CIDADÃOS COMO CRIMINOSOS



Perynews acompanhou os membros do Forum Rodoanel Trecho norte em uma visita de inspeção a várias áreas de mananciais, mata nativa, reflorestamento , várias áreas de preservação, áreas ocupadas por pessoas de baixa renda e condominios que serão afetados com essa obra.

Nota-se neste vídeo toda preocupação dos membros deste forum com a problematica social e ambiental que envolve a construção desse trecho.
Nossas Companheiras Cristina Navarro e Filó e nosso Companheiro Chicão, estiveram nessa inspeção do Trecho Norte com participação ativa ao lado da população e contra essa Politica DemoTucana que trata cidadãos como criminosos.

GOVERNADOR ALKIMIM!
O QUE É QUE VOCE ESTA FAZENDO ATRÁS DESSA MESA?
NADA! NADA! NADA!
Vereador Chico Macena convida a população para audiência pública sobre as obras do trecho norte do Rodoanel
O objetivo da audiência pública é solicitar a Dersa, as Secretarias Municipal e Estadual de Transportes e a Secretaria Estadual do Verde e Meio Ambiente apresentem os projetos do trecho norte do Rodoanel e seus respectivos impactos ambientais, urbanísticos e de vizinhança, e responda aos questionamentos da população que vive no entorno, inclusive de outros municípios.
Segundo Chico Macena, estudos apontam que as obras provocarão cerca de 2 mil desapropriações e causarão um grande impacto ambiental, social e urbano. "Gostaríamos de descobrir junto à Dersa com participação da população, alternativas de traçado em que os impactos sejam menores. Precisamos aprofundar esse debate, isso não impacta apenas a qualidade de vida do nosso município, mas de toda região metropolitana".

Data: 27 de abril
Horário:10 horas
Plenário 1° de Maio da Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí, 100 - próximo ao Metrô Anhangabaú e Terminal Bandeira

Moradores da zona norte de SP e Guarulhos temem desapropriações para obras do Rodoanel


Moradores da zona norte de SP e Guarulhos rechaçam remoção para obras do Rodoanel

Comunidades pressionam por revisão do traçado da obra


Publicado em 12/04/2011, 19:15
Última atualização em 13/04/2011, 12:09

Moradores da zona norte de SP e Guarulhos rechaçam remoção para obras do Rodoanel
Os deputados Marcolino e Luiz Moura juntamente com Cristina Navarro visitam comunidade (Foto: Paula Ribas/Divulgação)
São Paulo - Mais de 1.200 famílias no Jardim Peri, zona Norte da capital paulista, correm o risco de desapropriações com a aproximação das obras do trecho norte do Rodoanel. Da mesma forma acontece em outros bairros da zona norte e bairros de Guarulhos.  O projeto, apesar de toda a discussão ainda não foi finalizado, nem foram definidas as datas para abertura da licitação. Assim, com a indefiniição do governo e da Dersa para com o traçado proposto, moradores e lideranças de comunidades do entorno da serra da cantareira foram buscar apoio de deputados estaduais para encabeçarem a causa por muitos dada como perdida..... Existem familias que habitam as margens do córrego Guaraú há mais de 40 anos. 
Segundo Cristina Navarro, voluntária no Centro Comunitário Nossa Senhora Aparecida do Jardim Peri e que faz parte da Associação Unidos na Luta Pela Igualdade Mandaqui, a prefeitura promete canalizar o córrego há anos, mas promove ações muito lentamente. A situação mudou quando o governo do estado pressionou pela retirada da população do local. De acordo com Cristina, a área seria usada como canteiro de obras para dar suporte a três túneis previstos para o trecho.
"A prefeitura, por conta dessa pressão do governo do estado, procurou os moradores aqui intimidando, dizendo que eles estão cometendo um crime e dando um prazo para eles se retirarem e em alguns casos oferecendo R$ 5 mil, como se com esse valor eles conseguissem uma nova moradia", denúncia Cristina.
A prática de oferecer indenizações é adotada pela administração municipal para moradores de loteamentos irregulares removidos na cidade. Os moradores da comunidade não têm, em geral, a posse documentada dos terrenos nem das casas. Eles temem não ter para onde ir se a remoção for confirmada.
A situação atual das famílias é precária. No início do ano, durante a temporada de chuvas, várias casas foram invadidas pelas águas sujas do córrego. Não há rede de esgoto e as pessoas se locomovem em tábuas de madeiras que podem ceder a qualquer momento em cima do córrego. Há muito lixo, mesmo nas ruas asfaltadas, e os moradores comentam que muitos ficam doentes pela falta de infraestrutura. A comunidade fica a alguns metros de importantes avenidas da zona norte como a Santa Inês e a Peri Ronchetti, onde há moradias com estrutura, redes de esgotos, escolas e etc.
No Jardim Corisco e na Vila Rica, em Guarulhos, a retirada de moradores também está nos planos atuais das obras do Rodoanel. Várias casas e até uma escola podem deixar de existir. "A comissão (de deputadosquer fazer o governo cumprir os acordos de fato e não deixar que a situação nesses locais fique igual a da região da Jacú-Pêssego, onde há famílias ainda sem ter onde morar", alerta.

Preservação

Outro local que poderá ser afetado com as obras é a antiga Linha Verde de Proteção da Serra da Cantareira, que faz parte dos parques de borda da Cantareira e que há anos grupos lutam para desapropriá-la e transformá-la em um parque. No local há cerca de 13 nascentes de água que seriam afetadas.


"Nós acreditamos que não é possível uma convivência de rodovia com o parque simplesmente porque a rodovia traz poluição, afeta a fauna e a flora. A preservação dessa área é um bem para a cidade inteira de São Paulo", explica Elisa Puterman do Movimento Zona Norte na Linha.
Confira a matéria do PERYNEWS sobre os impactos do Rodoanel na Região:





domingo, 10 de abril de 2011

Forum contra traçado Rodoanel visita trechos a serem afetados

INSPEÇÃO COM PARLAMENTARES EM PARTE DO TRECHO PROPOSTO

DIA 04/04/2011 (Segunda-Feira)

ROTEIRO

14:00 hs
PONTO DE ENCONTRO
Estacionamento Horto Florestal (parte de trás do Horto na Pedra Branca):
Seguir pela Av. Santa Inês até Corpo de Bombeiros, virar primeira à direita na Rua Maria Amélia Monteiro, entrar num pequeno trecho da Estrada Horto Florestal e seguir pela Av. Vicente José de Carvalho até o estacionamento.





14:30 hs
VÁRZEA DA PEDRA BRANCA

15:00 hs
JARDIM PERI (Próximo da Estação de Tratamento de Água do Guaraú)
Seguir pela Estrada da Santa Inês até o cruzamento com Av. Condessa Amália Matarazzo

15:30 hs
LINHA VERDE
Av. Sen. José Hermínio de Moraes que sai da confluência da Av. Maria Amália Lopes de Azevedo e Av. Nova Cantareira no Tremembé e seguir até o cruzamento com a Estrada Santa Maria (Vila Albertina)

16:00 hs
JARDIM CORISCO
Escola Estadual Brigadeiro Hélio Franco
Av. Kotinda, 1343