Uma espécie de cracolândia privê funciona em casas e apartamentos de bairros como Vila Mariana, Bixiga, Paraíso, Penha e Bela Vista, informa Afonso Benites. A reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Ruínas de cortiço revelam cotidiano da cracolândia; veja galeriaComerciantes da cracolândia aprovam operação em SP
Ação contra o crack quer dispersar moradores de rua
15 pessoas são presas em operação na cracolândia em SP
PM diz que vai desmontar o tráfico na cracolândia em um mês
São espaços discretos e seguros destinados à venda e ao consumo local do crack.
Para entrar, é preciso ser apresentado por algum conhecido do traficante e só consumir a droga "da casa".
Os usuários são, em sua maioria, homens de classes média e baixa, com idades entre 18 e 35 anos, de diferentes profissões.
Há dois tipos de cracolândia privê. Em uma, o usuário compra a pedra e a consome em um dos cômodos.
Na outra, que chamam de "mocó", ele pode morar como num aluguel. Pago adiantado, o valor é R$ 210; no fim do mês, R$ 300.
Na Vila Mariana, o esquema funciona em uma casa simples, em uma rua arborizada, perto de um posto de combustíveis e dois prédios residenciais. Tem 11 cômodos improvisados, transformados em quartos, coletivos ou individuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja também um agente vigilante da Serra da Cantareira.DENUNCIE MAUS TRATOS CONTRA A NATUREZA