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sábado, 15 de setembro de 2012

Sob ataque de criminosos, PMs fazem rodízio de coletes

Léo Arcoverde
do Agora

Sob ataque de criminosos, PMs da capital estão fazendo rodízio de coletes à prova de balas por causa da falta do equipamento de segurança. Na prática, o policial militar que assume o expediente pega o colete utilizado pelo colega que deixa o serviço.

No dia 31 de janeiro deste ano, reportagem do Agora mostrou que policiais do batalhões da zona oeste da cidade viviam a mesma situação. Na época, a PM admitiu a falta do equipamento, alegando ter sido obrigada a devolver 15 mil coletes novos a fornecedores por causa de defeitos de fabricação. Prometeu repor o material em no máximo 15 dias.

Agora, segundo os policiais, o revezamento está sendo feito por policiais do 2º Batalhão (zona leste). Com sede na Penha, a unidade possui um efetivo de 763 homens. Eles reclamam que são obrigados a fazer o trajeto entre a casa e o serviço desprotegidos, em um momento de constantes de ataques de criminosos, o que não ocorria em janeiro. Desde o começo do ano, 69 PMs foram mortos no Estado --a maioria (66) das vítimas foi assassinada durante o horário de folga.

Resposta

A Polícia Militar disse que vai fornecer, até dezembro, 35 mil novos coletes e, com isso, equipar todos os cerca de 96 mil PMs do Estado.

Até o dia 10 de outubro, ainda de acordo com a PM, 7.000 novos coletes serão enviados a unidades da Grande SP. O 2º Batalhão está entre as áreas que serão contempladas nesse prazo.

De acordo com a corporação, o atraso na reposição dos coletes se deveu a um atraso na licitação feita para aquisição desses equipamentos.

A PM disse que todos os policiais trabalham operacionalmente com coletes válidos e dentro das normas técnicas estabelecidas. Afirmou, também, que repõe os equipamentos periodicamente.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado, 15 de setembro, nas bancas

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