Fabio Leite
do Agora
Moradores da favela do Corujão, na Vila Guilherme (zona norte da capital), entraram em confronto ontem com policiais militares que tentavam impedir a reconstrução de algumas casas destruídas pelo incêndio do último domingo, quando duas pessoas morreram e 410 ficaram desabrigadas.
Em protesto, manifestantes queimaram pneus, madeira e caçambas de lixo no meio da rua, lançaram rojões contra os PMs e quebraram um trator usado para limpar o terreno, que é público, e derrubar os novos barracos.
A Tropa de Choque foi acionada para conter o grupo. Segundo a PM, duas pessoas foram detidas por resistência e ninguém ficou ferido.
Uma das desabrigadas, a dona de casa Lilian Carla de Souza, 28 anos, contou que logo na segunda-feira, no dia seguinte ao incêndio, alguns moradores já começavam a reconstruir suas casas no mesmo local.
"Tentamos um acordo, mas eles (a PM e a prefeitura) não queriam que a gente continuasse morando lá e vieram com polícia e trator para derrubar os quatro barracos que a gente já tinha construído", contou Lilian, que até o início da noite não sabia onde dormiria com os dois filhos.
Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 9 de fevereiro, nas bancas
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