sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Atropelamento de criança motiva manifesto no Jardim Antártica.


Depois de mais um acidente de trânsito que causou o atropelamento de outra criança, desta vez, aluna da Escola Professora Elza Saraiva Monteiro, na Avenida Mariana C. Ronchetti, Jd Antartica, pais, professores, moradores e pedestres reuniram se para protestar contra a falta de segurança no local e exigir providências das autoridades.
Manifesto contra insegurança no trânsito interdita rua no Jd Antartica















 Esta via é bem movimentada e concentra grande circulação de veículos leves e pesados,  além de mais 4 importantes linhas de ônibus.

A partir das 16H00s um grupo de manifestantes com faixas e cartazes foi chegando para o manifesto. Cesar, que é Rapper (CAGEBE), professor  da escola e pai de aluno, trouxe uma caixa amplificada e microfones para quem quisesse dar o seu recado.

Mãe de aluno protesta contra desorganização no trânsito

Em pouco tempo, cerca de mais de cinquenta manifestantes, incluindo crianças, jovens e adultos já se reuniam na calçada. Esse número  aumentou ainda mais no momento da saída dos alunos do turno da tarde, quando deu se o inicio á manifestação. Teve nariz de palhaço e apitaço no protesto, e a participação das crianças no manifesto.


Cesar e Ulisses da Associação Cultural Fabrica de Gênios
 Nos microfones, Cesar e Shirley (CAGEBE) e Ulisses Oliveira-representantes da Associação Cultural Fabrica de Gênios, davam o recado. ''Este é um manifesto pela vida e a não violência na periferia. O povo na rua, a vida continua, sendo seguidos pelos manifestantes..

Folheto explicativo pela Paz no trânsito na periferia
Durante o manifesto a via foi interditada por tres vez, com interdições de 3 minutos cada,  tudo de forma pacífica e ordeira, inclusive com a colaboração dos motoristas que respeitaram tranquilamente o manifesto. Mas também teve motoqueiro furando o bloqueio empinando a motoca.

 "Não queremos mais atropelamentos em nossa escola", dizia um dos cartazes empunhados no protesto. " Queremos mais segurança para nossas crianças", dizia outro.
Shirley do grupo CAGEBE, reclamou dos perigos no local

Pais e moradores reclamam da falta de preocupação da direção da escola.
Muito foi reclamado de nunca haver nenhum guarda municipal ou agente cuidando da travessia dos alunos nos horários de pico da escola.  A via não possui sinalização adequada, não tem as faixas obrigatórias em frente ao portão principal, não tem lombada, e os motoristas que por aqui transitam também pouco colaboram. Reclamam pais e alunos.''É um inferno Esta via é extremamente perigosa, e é bom que as autoridades competentes tomem providência a fim de evitar mais acidentes, porque aqui ta demais. Outra coisa é essa diretora atual, que parece não se preocupar. Desabafa Dona Augusta, moradora de frente da escola.
Carli Silva é outro morador que reclama.'' isso acontece porque o Nosso Diretor(a) acha que, assim como nossos governantes, seu dever e cuidados são restritos apenas do portão da escola pra dentro e em vez de pedir atenção as autoridades prefere não faze-lo..

Tem placa, mas não tem lombada.
Circulando pela pista notei fixada num poste ao lado do portão da escola uma placa orientando a existência de lombada, que não se vê a mesma na via. Ou seja, só tem a placa avisando. Dona Augusta informa que há alguns anos atras tinha uma lombada, mas foi retirada num serviço de recapiamento na pista, não sendo reinstalada.

Outro representante da Associação Cultural Fábrica de Gênios, Ulisses Oliveira, também dava o tom da palavra por um dos microfones convocando mais moradores a virem somar ao manifesto. ''O povo na rua, a vida continua''. Ulisses nos  explicou que muitos pedidos antigos foram feitos junto aos órgãos responsáveis, mas até então a resposta não foi positiva.

O Senhor Braga, antigo morador do bairro trouxe um documento de pedido de sinalização e lombada feito há mais de 8 anos, e nunca foi atendido. "Pedimos mais segurança para a via, faixas  e sinalizações  e a prefeitura disse que não poderia fazer nada porque a escola é estadual. E como ficam as nossas crianças? O governo também não faz nada", protesta ele.
Caso nenhuma providência efetiva seja tomada, o grupo ameaça fechar a Avenida Mariana C. Ronchetti nos próximos dias e com numero de manifestantes bem superior ao desta semana.

Continuidade do manifesto
Para terça feira dia 04 de dezembro 2012, pais de alunos, moradores e professores se reunirão na escola Elza Saraiva Monteiro, a fim de discutir os problemas e as demandas a ser citados numa carta documento á ser destinada aos órgãos competentes, cobrando-os as devidas providências


Veja o vídeo produzido pelo Coletivo Cinescadão & PERYNEWSwebtv


29/11/2012
Texto e fotos; Robinson Dias


Promotor apura remoção de favelas em região valorizada


UOL
A Promotoria de Habitação e Urbanismo de São Paulo investiga a remoção de moradores de favelas localizadas no entorno de 14 empreendimentos imobiliários lançados ou em vias de lançamento na região da avenida Chucri Zaidan, no Campo Belo (zona sul de SP).
A área está incluída na operação urbana Água Espraiada, da prefeitura, que prevê revitalizar a região, próxima à avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, com a implantação de habitações sociais, sistema viário e transporte coletivo.
Segundo o promotor José Carlos Freitas, o Ministério Público apura se famílias removidas, supostamente por interesse imobiliário, têm sido levadas a habitações sociais perto de onde moravam, como o previsto.
Resposta
A prefeitura informou que R$ 73 milhões são destinados a obras de três conjuntos habitacionais da região.
Outros R$ 106 milhões destinados a desapropriações para construção desses conjuntos habitacionais.
A prefeitura afirma que, somando os valores, o total destinado às habitações é de R$ 332 milhões, embora não detalhe como e quando a maior parte do dinheiro será empregada.